Justiça adia audiência sobre o assassinato da radialista Lana Micol


Por Cláudia Souza*

13/03/2014


 

 Lana Mico (  Foto: portalitabatinga.com.br)                                                                                                                     (Cobre o assassinalm

Lana Micol (Foto: portalitabatinga.com.br)

O Fórum de Tabatinga, no Amazonas, adiou para o dia 26 de março a primeira audiência de instrução sobre o assassinato da radialista Lana Micol Cirino Fonseca, que era coordenadora da Rádio Nacional do Alto Solimões, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Inicialmente, a audiência foi marcada para esta terça-feira, dia 11, mas, segundo fontes da Justiça, a oitiva teve de ser adiada porque a juíza Eline Paixão e Silva Gurgel do Amaral, responsável pelo caso, não estaria na cidade. Os motivos da ausência não foram informados.

Após a audiência de instrução, a juíza pode encaminhar o processo para o júri popular, ou adiar a sessão para novas averiguações/diligências ou até mesmo arquivar o caso por falta de provas.

A radialista Lana Micol Cirino Fonseca, 30 anos, foi assassinada na tarde do dia 26 de maio de 2013, em frente à sua residência, localizada no bairro Ibirapuera, município de Tabatinga.

Lana Micol estava acompanhada da filha de sete anos e do então namorado, o sargento Alan Bonfim, quando dois homens não identificados que estavam em uma motocicleta efetuaram três disparos, atingindo a vítima na cabeça, no tórax e no abdômen. A filha e o namorado não foram feridos. Lana, que também deixou um filho de 11 anos, foi levada para o Hospital de Guarnição do Exército, mas morreu antes de chegar ao local.

Suspeito

De acordo com as investigações da polícia local, o ex-marido de Lana Micol, Edimar Nogueira Ribeiro, é o principal suspeito do crime. Ele chegou a ficar preso por 90 dias, mas foi solto e aguarda o julgamento em liberdade.

Em agosto de 2012, a radialista registrou um boletim de ocorrência na delegacia informando que vinha recebendo ameaças de morte do ex-marido. Na época, um inquérito foi aberto e, com base na Lei Maria da Penha, que prevê medidas de proteção à mulher vítima de agressões, Edmar ficou proibido de se aproximar da radialista. Lana e seus parentes disseram à polícia que Edimar chegou a agredi-la enquanto viviam juntos.

*Com informações da EBC