Jornalista Léo Veras é
morto a tiros na fronteira


13/02/2020


Jornalista foi assassinado com 12 tiros (Arquivo pessoal)

A ABI (Associação Brasileira de Imprensa) já havia feito denúncia a respeito das ameaças sofridas pelo jornalista brasileiro Léo Veras, que sofreu um atentado a tiros em casa e morreu no hospital de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha a sul-mato-grossense Ponta Porã, na noite desta quarta-feira (12).

Em 2013, a associação relatou o trabalho de Léo e da imprensa nesta região da fronteira, marcada principalmente pelas execuções motivadas pelo narcotráfico. A ABI publicou que o jornalista recebia várias ameaças por telefone.

Uma mensagem recebida, por Léo, dizia que ele estava na lista de pessoas a serem executadas na zona de fronteira. Sobre as ameaças, o repórter dizia se tratar de retaliações contra publicações sobre o narcotráfico na região fronteiriça. “Vou continuar fazendo o meu trabalho como eu faço todos os dias. Não existe ameaça que me impossibilite. Não vou me trancar em casa por causa disso”, disse na ocasião.

Crime

O jornalista jantava com a família no quintal de casa quando três homens encapuzados chegaram ao local e atiraram contra Léo. Ele tentou fugir mais foi atingido. Léo foi levado ao hospital da cidade onde morreu.

Os pistoleiros que atacaram o jornalista estariam em um Jeep Grand Cherokee e encapuzados. Nos últimos dias, Léo Veras concedeu entrevista à emissora Record no programa Domingo Espetacular, em uma matéria especial a respeito do tráfico de drogas e violência na fronteira.

Acesse o link e veja matéria sobre o jornalista ameaçado, de 2013

Jornalista ameaçado na fronteira Brasil-Paraguai