29/08/2014
O jornal americano The Washington Post informou que pelo menos quatro reféns de militantes do Estado Islâmico (EI) na Síria, incluindo o jornalista James Foley, sofreram simulação de afogamento. A publicação citou pessoas familiarizadas com o tratamento de reféns ocidentais.
Os sequestradores utilizaram técnica similar da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos, que usou em três suspeitos de terrorismo após os atentados de 11 de setembro de 2001. Durante o procedimento, derrama-se água sobre o nariz e a boca dos reféns até se sentirem sufocados.
“Eles sabiam exatamente como se faz”, declarou uma pessoa com conhecimento direto do que aconteceu com os reféns, relatou a publicação. Ao revelar a informação sob condição de anonimato, ela disse que Foley e os outros reféns ficaram detidos em Raqqa, na Síria. Uma outra fonte confirmou que o jornalista foi torturado.
“O Estado Islâmico é um grupo que crucifica e decapita pessoas rotineiramente. Não precisa de inspiração para sua brutalidade. Insinuar que os EUA são de alguma forma responsáveis por suas táticas é ridículo e ajuda sua propaganda distorcida”, disse uma autoridade americana.
O grupo que decapitou James Foley publicou um vídeo da execução na internet no último dia 19 deste mês. O assassino disse se tratar de uma retaliação a ataques aéreos dos EUA aos combatentes do EI no Iraque.
* Com informações do Portal Imprensa