Danton Jobim (1966-1972)

Com Danton Jobim, a Associação retomou o seu prestígio internacional, sendo constantemente visitada por personalidades estrangeiras, e a edição do Boletim da ABI, que havia sido interrompida.

Eleito pela primeira vez Presidente da ABI em 1966 e tendo cumprido mandato até 1972, Danton Jobim foi novamente eleito em 1978, mas morreu duas semanas após o pleito e não chegou a tomar posse.

Na Presidência, seguiu os passos de Herbert Moses na defesa da liberdade de imprensa e movimentou-se com firmeza para a constituição de uma frente única de combate à Lei de Imprensa imposta pelo Governo Castelo Branco. Em seu primeiro relatório no cargo, ressaltou a sua determinação de lutar pelos direitos dos jornalistas: “Muitos acontecimentos, em nossa vida pública, repercutiram no seio da classe jornalística e na ABI. Travamos uma vez mais a batalha pela liberdade de imprensa, que exige habilidade, sangue-frio e firmeza de atitudes.”

Com Danton Jobim, a Associação retomou o seu prestígio internacional, sendo constantemente visitada por personalidades estrangeiras, e a edição do Boletim da ABI, que havia sido interrompida. Na sua biografia como Presidente, consta também uma passagem polêmica por causa de um almoço oferecido ao marechal Costa e Silva.

Jobim, que foi senador pelo antigo MBD, eleito pelo Estado do Rio de Janeiro, presidia a ABI quando esta completou 60 anos e, segundo Morel, a imprensa brasileira havia amadurecido e vivia uma fase áurea.