História do carnaval brasileiro em imagens

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Para os foliões de plantão e os interessados em saber mais sobre a origem do carnaval, a filósofa e administradora de empresas Nigge Loddi e o jornalista Leonel Kaz organizaram, editaram e lançaram, pela Aprazível Edições, “Meu carnaval Brasil”. O livro, ricamente ilustrado, reúne 200 imagens em p&b e coloridas que mostram a festa em época distintas, em diversos lugares do País, em cliques de José Medeiros, Rogério Reis, Márcia Foletto, Custodio Coimbra, Marco Antônio Teixeira, Augusto Malta e outros fotógrafos.

Para contar toda a história do carnaval, em 228 páginas, textos dos jornalistas e escritores Sérgio Cabral e Ricardo Cravo Albin, além de Felipe Ferreira, Doutor em Geografia Cultural, Coordenador do Centro de Referência do Carnaval e líder do grupo de pesquisa Laboratório da Arte Carnavalesca.

A obra é ainda acompanhada de um CD com 14 músicas carnavalescas e é o sexto exemplar de uma série patrocinada por uma grande empresa seguradora do País, que vem mapeando várias manifestações da cultura nacional — como a televisão, o teatro, a música e o futebol — e do comportamento do povo brasileiro — a começar pelo feminino —, sempre com ênfase na documentação visual.

Posse

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Na ‘Nota do editor’ da publicação, Leonel e Nigge co-assinam a seguinte explicação: “Esse livro trata de MEU CARNAVAL BRASIL. Não por acaso nos apropriamos do verso final do ‘Hino do carnaval brasileiro’, de Lamartine Babo, que abre o CD que acompanha esta edição. O que essa obra da Aprazível pretende não é apenas se debruçar sobre imagens e textos que recontam a narrativa do carnaval brasileiro — nesse caso, o título do livro seria somente ‘Carnaval Brasil’. O MEU, aqui, tem um profundo significado: o de tomarmos posse do que é nosso — espírito e sensibilidade. (…) Queremos que as fotos, os sons e as letras impressas neste livro se imprimam em sua vida e que você tome posse definitiva de sua liberdade.”

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No texto assinado por Sérgio Cabral, ele exalta o saudosismo das folias do passado e a exuberância dos desfiles atuais, discorre sobre o carnaval de rua e encerra relembrando um comentário de Jorge Amado e concordando com o escritor baiano, quando disse que “o Brasil é o país do carnaval”. Feliz com o resultado da obra para a qual colaborou, o jornalista enfatiza:
— Trata-se, sem dúvida, do mais belo e mais bem documentado livro sobre o carnaval brasileiro, uma festa que já rendeu uma grande bibliografia, com livros de Eneida, Haroldo Costa e vários outros autores, inclusive eu. Mas nenhum deles é tão bonito, nem ilustrado com tanta riqueza.

Primórdios

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Em “Meu carnaval Brasil”, o Coordenador do Centro de Referência do Carnaval, Felipe Ferreira, ratifica o texto de Sérgio Cabral e vai além, contando a história dessa festa pagã em nosso País, desde o século XVI. Já Ricardo Cravo Albin, historiador e profundo conhecer e pesquisador da MPB, conta a trajetória das escolas de samba, desde os seus primórdios até as verdadeiras indústrias em que se transformaram nos últimos anos.

Disposto a vestir a indumentária de um ‘caçador da cultura perdida” para fazer os livros da Aprazível, editora fundada em 2002, Leonel Kaz já fez expedições aos mais variados lugares e visitou acervos públicos e particulares que lhe renderam quase 200 mil flagrantes do século passado no Brasil. O garimpo já lhe permitiu organizar seis livros para a série sobre a nossa cultura, ajudando a desvendar a História do Brasil por meio de ilustrações. O segredo, segundo Kaz, é “fugir do óbvio na escolha das fotos e chegar quase à perfeição gráfica”:
— O ponto em comum em todos os livros dessa série — diz ele — são as imagens raras. Seja por mostrar fotos inéditas, ou por ter recortes diferentes ou pela maneira com que tudo é confeccionado.

Para que “Meu carnaval Brasil” chegasse às livrarias, foi necessário mais de um ano de trabalho, um custo estimado em R$ 500 mil e uma vasta pesquisa em cima de quase 50 mil imag

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