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Fim dos Tempos


14/02/2025


Por José Trajano, do Conselho Consultivo da ABI

Não dou cinco anos para a quase totalidade dos jornalistas esportivos , os que estudaram e se formaram ou os que estão há anos defendendo o ganha pão familiar, desaparecerem como comentaristas assim como o amolador de facas ou o lanterninha do cinema, em razão da profusão de ex-jogadores espalhados aos montes em emissoras de televisão.
A profissão, outrora encantadora, está visivelmente em fase de extinção. Restam, ainda bem, os repórteres e os narradores.
Não sou totalmente contra a presença de ex-jogadores, alguns deles têm conhecimento, carisma e bagagem suficientes para participar e contribuir nas mesas-redondas numa boa.
O que está havendo é o exagero, e é de certa forma uma bofetada na cara de quem escolheu o jornalismo esportivo como profissão.
Difícil engolir algumas escolhas!
Salve-se que puder!!!