EUA iniciam investigação sobre morte de jornalista


22/08/2014


reporter sequestrado

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos deu início à investigação criminal sobre a morte do jornalista americano James Wright Foley, 40, decapitado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI). O procurador-geral Eric Holder ressaltou que o país não se esquecerá do que aconteceu e que os responsáveis serão perseguidos.

De acordo com a BBC, as autoridades do país também informaram que os militantes pediram US$132 milhões pela libertação do jornalista. Na última quinta-feira (21/8), os EUA promoveram mais seis ataques aéreos contra o EI no norte do Iraque, embora o grupo tenha ameaçado matar o jornalista Steven Sotloff como vingança se estes não cessassem.

O vídeo que mostra a decapitação do jornalista foi divulgado na última terça-feira (19/8). O ato ocorreu em represália aos ataques aéreos dos Estados Unidos contra forças jihadistas. A polícia e as forças de segurança tentam identificar o militante que aparece na gravação.

Fontes do governo americano informaram ainda que uma operação militar secreta promovida em julho falhou na tentativa de libertar o repórter e outros cidadãos americanos sequestrados na Síria por terroristas.

Condolências do Papa

O papa Francisco telefonou para a família do jornalista americano para desejar condolências. Segundo a AP, o porta-voz do Vaticano, reverendo Federico Lombardi, disse que os pais de James Foley, Diane e John, receberam a ligação na última quinta-feira (21/8), mas não deu mais detalhes sobre a conversa. A família também não comentou.

* Com informações do Portal Imprensa