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Declama na ABI acontece na próxima sexta, dia 28


25/04/2017


A Associação Brasileira de Imprensa anuncia a 21ª  edição do projeto cultural Declama na ABI, que acontecerá no dia 28 de abril, a partir das 16h. Durante encontro, o escritor Luiz Otávio Oliani estará lançando e autografando os livros “A vertigem das horas”, de 2016 e o título “A persistência da memória”, de 2017.

Realizado desde 2015, o projeto é coordenado pelo Conselheiro Carlos Rocha e pelo Diretor de Cultura e Lazer Jesus Chediak. O evento acontece todas as últimas sextas-feiras do mês a partir das 16 horas, no 11º andar da entidade, que fica na Rua Araújo Porto Alegre, 71, Centro do Rio. A entrada é franca e todos  estão convidados a ouvir e declamar música e poesia.

O autor

Foto Luiz Otavio Oliani

Luiz Otávio Oliani nasceu no Rio de Janeiro e é graduado em Letras e Direito. Como poeta, está em 90 livros coletivos nacionais e alguns estrangeiros, além de 500 publicações entre jornais, revistas e alternativos.

Oliani já teve poemas publicados e traduzidos para o inglês, francês, italiano, espanhol e holandês, bem como textos ilustrados em projetos ligados às artes plásticas e exposições. Atuou na Revista Literária Sociedade dos Poetas Novos, SPN, de 2000 a 2003, tendo entrevistado grandes nomes da literatura brasileira. Participou do CD Poemas musicados por Maury Sant´Ana, volume 1 (2008). Recebeu 70 prêmios, dentre os quais se destacam: Moção de Louvor e Reconhecimento da Câmara Municipal do Rio de Janeiro (2011); o Troféu Honra ao Mérito do Clube em Revista, como Poeta destaque de 2012, na Rádio Bandeirantes, Rio, AM, 1360 (2013),Menção Honrosa, Prêmio Vicente de Carvalho, concedida pela UBE / RJ (2014) ao livro dos entre-textos; eleito também como “O Melhor livro do ano”pelo Clube de Trovadores Capixabas, no Espírito Santo, no mesmo ano. Em 2011, foi citado como poeta contemporâneo por Carlos Nejar no livro“História da literatura brasileira: da Carta de Caminha aos contemporâneos”, SP, Leya.

O escritor teve obra poética estudada em projeto acadêmico na Faculdade de Letras na Universidade Federal de Sergipe (UFS), com poemas publicados e ilustrados por estudantes de escolas públicas. Publicou oito  livros de poesia: “Fora de órbita”, 2007;“Espiral”, 2009, “A eternidade dos dias”, 2012; “Luiz Otávio Oliani entre-textos”, 2013; “Luiz Otávio Oliani entre-textos 2”; 2015 ;“Luiz Otávio Oliani entre-textos”, 2016; “A vertigem das horas”, 2016 e “A persistência da memória”, 2017.

O livro

A persistencia da memoria

Luiz Otávio Oliani homenageia publicamente a obra do pintor espanhol Salvador Dalí, a partir do próprio título, homônimo de um dos quadros (óleo sobre tela) mais célebres do artista: “A persistência da memória”, com seus relógios disformes, derretidos e insetos em cima deles – simbolizando a putrefação/decomposição do tempo cronológico ante a grandiosidade interior atemporal do ser. Diante da pintura, em 1931, exclamou impressionada Gala, que foi esposa do pintor: “ninguém pode esquecê-la uma vez vista”.

Segundo a escritora Leila Míccoliso, ao se basear neste tempo-espaço filosófico, transcendental, Oliani esvazia a urgência de um ritmo de vida inadiável, apressado e imediatista, propondo uma importante reflexão sobre o nosso tempo, presenciado por uma sociedade sôfrega, inquieta, ansiosa, estressada, frenética, cujo carpe diem parece insistir em querer apagar as bases culturais sobre as quais ela foi construída. Porém, ao final, o autor deixa uma pergunta no ar: e sem a memória… “o que fica? O que fica?”.