28/03/2019
O jornalista Jorge Bastos Moreno — Foto: Leo Martins / Agência O Globo
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (27) o projeto de resolução que dá ao Comitê de Imprensa da Câmara o nome do jornalista Jorge Bastos Moreno, morto em junho de 2017.
Moreno foi colunista do jornal “O Globo” e morreu aos 63 anos, de edema agudo de pulmão decorrente de complicações cardiovasculares.
A proposta já foi promulgada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Entra em vigor assim que for publicada no “Diário Oficial da Câmara”.
O Comitê de Imprensa da Câmara é uma sala próxima ao plenário da Casa. É onde se reúnem os jornalistas, de diferentes veículos de comunicação do país, que fazem a cobertura jornalística do cotidiano de votações e audiências públicas na Câmara.
Jorge Bastos Moreno nasceu em Cuiabá (MT) e foi morar em Brasília na década de 1970. O jornalista tinha mais de 40 anos de carreira. Trabalhou por cerca de 35 anos no jornal “O Globo”, onde chegou a dirigir a sucursal de Brasília.
Moreno venceu o Prêmio Esso de Informação Econômica de 1999 com a notícia da queda do então presidente do Banco Central Gustavo Franco e a consequente desvalorização do real (veja capas abaixo). O prêmio é um dos mais importantes no jornalismo brasileiro.
No fim da década de 1990, estreou coluna de sábado no jornal “O Globo”.
Comandou o talk show “Moreno no Rádio”, na CBN, às sextas-feiras à tarde. Era também o âncora do programa “Preto no Branco”, do Canal Brasil, e fazia participações frequentes na GloboNews.
Em março de 2017, lançou o livro “Ascensão e queda de Dilma Rousseff”. É também autor de “A história de Mora – a saga de Ulysses Guimarães”, lançado em 2013.
Fonte: G1