O corpo do repórter fotográfico Gervásio Baptista foi cremado na terça-feira (9), no Campo da Esperança, em Brasília (DF). Suas cinzas serão espalhadas na Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro.

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Jornalistas e autoridades compareceram ao velório para o último adeus. Ainda este ano, o Supremo Tribunal Federal (STF), último local onde trabalhou, fará uma exposição em sua homenagem.

“Gervásio foi um ícone da fotografia política do Brasil, tendo documentado alguns dos momentos decisivos da história contemporânea”, disse à Agência Brasil o ex-presidente da República, José Sarney. “Aqui, sou só mais um amigo do Gervásio, mas acho que todos os presidentes que o conheceram têm uma grande admiração por ele e pelo seu trabalho”, completou.

O presidente do STF, Dias Toffoli, também compareceu. “Gervásio é uma figura histórica do jornalismo brasileiro, um exemplo de vida”, destacou.

A jornalistas Andrea Mesquita, que trabalhou com Gervásio no Supremo também foi se despedir. “Sabemos que ele deu um duro danado para sustentar a família e que quando a esposa (já falecida) teve um câncer, isso o baqueou muito. Ele teve que trabalhar até os 90 anos, mas não se queixava. O que ele contava era das suas realizações profissionais e pessoais, que dançou com atrizes, que fotografou as misses. Era uma pessoa incrível e, para um jornalista, ouvi-lo era um privilégio”, destacou.

Amigo pessoal de Gervásio, o premiado fotógrafo Orlando Brito foi prestar sua homenagem. “Ele contribuiu muito para a grandeza do jornalismo do nosso país. Eu me abasteci muito do conhecimento do Gervásio”, lembrou.

Conhecido como “fotógrafo dos presidentes” por ter fotografado os ex-presidentes Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, José Sarney, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva, Gervásio faleceu na última sexta-feira (5), em Brasília.

Fonte: Portal Imprensa

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