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ABI debate segurança dos jornalistas

07/12/2011

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Quais são os riscos e o limite de um jornalista na busca da notícia? A morte do cinegrafista Gelson Domingos, no início de novembro, quando participava da cobertura de uma ação policial na Zona Oeste, reacendeu a necessidade do debate sobre a segurança dos profissionais de imprensa em situações arriscadas.

Ao mesmo tempo, o triste episódio indica uma aparente contradição na política de segurança pública do estado, em que o investimento na chamada “pacificação” de comunidades inscritas na zona olímpica convive com o confronto armado entre policiais e traficantes, agora concentrado na periferia.

Para discutir essas questões, a ABI promove, nesta quinta-feira, 8 de dezembro, o debate “O jornalista no meio do tiroteio: a necessidade, o risco e os limites das testemunhas oculares”. O evento será às 18h, na Sala Belisário de Souza, localizada no 7º andar do edifício sede da entidade, no Centro do Rio.

O encontro é um convite da ABI para os jornalistas apresentarem seus depoimentos e, ao mesmo tempo, refletirem sobre os rumos da cobertura policial, no contexto mais geral de uma avaliação crítica da política de segurança adotada pelo Governo do estado do Rio de Janeiro.

A Mesa que coordenará o debate será composta por Jorge Antonio Barros (O Globo), Luarlindo Ernesto (O Dia), Alcyr Cavalcanti (Arfoc), Guillermo Planel (documentarista), Edna Del Pomo (NUESC/UFF) e Leonel Aguiar (PUC-Rio), com mediação da Diretora de Jornalismo da ABI, Sylvia Moretzsohn (ABI/UFF).

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O evento é uma realização Associação Brasileira de Imprensa (ABI) em parceria com a Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio de Janeiro (Arfoc).