24/05/2017
Segundo a Associação Brasileira de Imprensa, ao anexar gravação da Polícia Federal aos autos do inquérito que investiga o senador Aécio Neves, a PGR jamais poderia incluir a transcrição de uma conversa do jornalista Reinaldo Azevedo com sua fonte, o que representou quebra de sigilo, um dos direitos assegurados pela Constituição.
Ao expor publicamente uma conversa do jornalista Reinaldo Azevedo com a irmã do Senador Aécio Neves, a ABI considera que a PGR violou o sigilo da fonte, assegurado pelo Artigo 5o. da Constituição Federal, além de cometer grave ofensa a Liberdade de Imprensa, um dos mandamentos do Regime Democrático.
A PGR reagiu às críticas. Em nota, afirmou que “não divulgou, não transcreveu, não utilizou como pedido, nem juntou o referido diálogo aos autos”.
A PGR disse ainda que as referidas conversas, gravadas pela Polícia Federal (PF), “ainda não deram entrada na PGR, tendo entrada prevista para o dia 24 de maio” (esta quarta-feira).
Segue a Nota Oficial:
Publicado em: 24 maio, 2017 às 15:14