A mulher avança na imprensa, diz a ABI


08/03/2010


A  ABI expressou nesta segunda-feira, dia 8, seu contentamento por poder registrar no Dia Internacional da Mulher que elas são atualmente maioria  nas redações dos veículos de comunicação, numa demonstração de quanto  avançaram no campo da formação técnica e cultural e na afirmação de sua aspiração ao  direito de  igualdade com os homens. Esse processo de hegemonia das profissionais do sexo feminino tende a se alargar, diz a ABI, porquanto elas também formam o maior contingente de estudantes das faculdades de Jornalismo e de Comunicação Social. O avanço das mulheres, frisa a ABI, significa igualmente que o País se democratiza e elimina discriminações.

As afirmações da ABI foram feitas na declaração com que a Casa do Jornalista saudou o Dia Internacional da Mulher, a qual tem o seguinte teor:

 

“E com grande contentamento que a Associação Brasileira de Imprensa registra neste Dia Internacional da Mulher que elas são atualmente maioria  nas redações dos veículos de comunicação – imprensa, rádio, televisão e jornalismo eletrônico –, numa demonstração de quanto avançaram no campo da formação técnica e cultural e na afirmação de sua aspiração ao direito de igualdade com os homens nos diferentes campos da vida social.                                                                                         

 

Para a ABI é estimulante assinalar que esse processo de hegemonia das profissionais do sexo feminino tende a se alargar, porquanto elas também formam o maior contingente de estudantes de Jornalismo e Comunicação Social no País. O  avanço das mulheres significa igualmente que o Brasil se democratiza e elimina discriminações, contra as quais elas  têm-se insurgido e mobilizado há décadas.

 

Ao fazer o presente registro, a ABI presta homenagem às companheiras que atualmente exercem e  enobrecem a profissão em todo o País e àquelas que arrostaram dificuldades para, vencendo preconceitos, abrir esse campo de trabalho e militância   social e intelectual, como, em diferentes momentos, Eugênia Álvaro Moreira e Yvone Jean, que marcaram forte presença  no jornalismo dos anos 30, 40 e 50, e, mais recentemente, como registrou a Casa no Jornal da ABI, Volume 3 da Edição Especial do Centenário, Adalgisa Nery, Cecília Meireles, Cláudia da Silva, Helena Ferraz,  Hilde Weber, Lena Frias, Nair de Teffé e Sílvia Donato. Foram todas mulheres que romperam barreiras, cuja memória exaltamos neste Dia Internacional da Mulher como exemplos que  devemos perpetuar e seguir.

 

Rio de Janeiro, 8 de março de 2010. Maurício Azêdo, Presidente.”