35º Prêmio Vladimir Herzog anuncia os vencedores


02/10/2013


Com o tema “Violências e agressões físicas e morais contra jornalistas e contra direito à informação”, a 35ª edição Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos divulgou os vencedores de 2013 na última terça-feira, 1º de outubro. O anúncio foi realizado na Câmara Municipal de São Paulo. A solenidade de premiação acontecerá dia 22 de outubro, no auditório Simón Bolívar do Memorial da América Latina.

A edição 2013 contemplou duas matérias na categoria Especial, sobre violências e agressões morais contra os profissionais de imprensa. Após o empate, a comissão organizadora decidiu, por unanimidade, que a série de reportagens sobre os jornalistas assassinados no Vale do Aço, de Mateus Parreiras de Freitas, do Estado de Minas, e “Existe terror em SP: o dia em que PMs atiraram ante aplausos e pedidos de não violência” de Janaína Garcia, do Portal UOL são as grandes vencedoras da categoria.

Kleber Soares de Sales, do Correio Braziliense, recebeu menção honrosa na categoria Arte, na qual competia com duas indicações do cartunista Angeli, da Folha de S. Paulo. O júri elegeu Angeli com cinco votos a partir da ilustração “Comissão de Direitos Humanos”.

A imagem “Depósito Humano” agraciou Jefferson Botega, do jornal Zero Hora como a melhor na categoria Fotografia. Allan Douglas Costa Pinto, do Jornal Tribuna do Paraná, conquistou menção com a fotografia “Nota 0”.

Já a Reportagem de TV, eleita pelo júri como um “trabalho de fôlego”, foi a série de matérias do jornalista José Raimundo e equipe da Rede Globo sobre suspeitas de irregularidades em processos de adoção no interior da Bahia. “SOS Criança” de Marcelo Canellas da TV Globo recebeu menção.

A categoria Documentário de TV premiou Carlos Juliano Barros e equipe Repórter Brasil (Globo News) pelo trabalho “Carne osso: o trabalho em frigoríficos”. A menção honrosa foi para “Carandiru, a marca da intolerância”, de Bianca Vasconcellos e equipe da TV Brasil / EBC.

No Rádio, a equipe da Rádio Brasil Atual conquistou o prêmio melhor reportagem e menção honrosa. Anelize Moreira recebeu menção pela série “Dores do Parto”, sobre violência contra mulheres e parto humanizado. Já Marilu Cabañas levou o prêmio com a reportagem “Voz Guarani-Kaiowá”, que retratou a luta pela terra da etnia em municípios do Mato Grosso do Sul.

Na categoria Jornal, a vencedora foi “Suruí e a Guerrilha do Araguaia”, série de reportagens de Ismael Machado e equipe do Diário do Pará. “Arquivos Ocultos da Ditadura”, de Rubens Valente Soares da Folha de S.Paulo, também receberá mérito.

A Revista Brasileiros venceu com a matéria “O primeiro voo do Condor” de Wagner Willian Knoeller. As demais selecionadas, revista Adusp com “Subsídios para uma Comissão da Verdade da USP” e a matéria “Em busca da Verdade” de Fausto Salvadori Filho da Apartes, publicação da Câmara de SP, também serão contempladas com menção honrosa.

O trabalho “Pelo menos um”, de Julliana de Melo Correia de Sá e Ciara Núbia de Carvalho Alves, do Portal NE10, foi classificado na categoria Internet. Enquanto “Infâncias devolvidas”, de Edcris Ribeiro da Silva Wanderley do site do Diário de Pernambuco receberá menção.

* Com informações do Portal Imprensa.